Você já se deparou com aquele ensinamento “lave as mãos antes de comer”? Ou já escutou aquela frase “tenha dois tipos de tábuas de corte na cozinha: uma para carnes e outra para verduras”? Essas expressões são referentes a contaminação cruzada, quando um alimento é afetado por microrganismos que não estão inicialmente nele.
Em um estabelecimento alimentício, essa é uma das principais formas de contaminação de alimentos e as consequências são muito perigosas para a saúde do consumidor. Em 2019, mais de 9 mil e 500 pessoas ficaram doentes por consumir água ou alimento contaminados no Brasil. Continuem lendo o texto que irei te contar os perigos e como evitar a contaminação cruzada.
O que é “contaminação cruzada”?
De acordo com a RDC Nº 301/19, é a “contaminação de determinada matéria-prima, produto intermediário, produto a granel ou produto terminado por outra matéria-prima, produto intermediário, produto a granel ou produto terminado durante as etapas de amostragem, pesagem, formulação, produção (re) embalagem e armazenamento”.
E de maneira simplificada é quando um alimento cru ou pronto para servir é contaminado com microrganismos por outro alimento, utensílio, ambiente ou pessoa, se tornando impróprio para o consumo.
Onde pode ocorrer?
Como pode ocorrer?
A contaminação física é na qual um corpo estranho se mistura ao alimento, como um inseto, uma lasca de madeira ou pedaço de vidro. Já a contaminação química ocorre quando um alimento entra em contato com material de limpeza, creme de corpo, agrotóxico. Contaminação de alergênicos é a que um alimento que teve contato com algum alergênico como glúten, amendoim ou lactose. E a que estamos mais acostumados a ouvir é a biológica em que a Salmonella, Escherichia coli, Clostridium perfringens, etc, entram em contato com o alimento e esses microorganismos passam a se multiplicar.
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