A segurança alimentar é essencial em nosso dia a dia, pois existem riscos de adoecermos com os alimentos que preparamos, manuseamos ou comemos se não forem tomadas as medidas necessárias. Há vários métodos de prevenir a contaminação e o crescimento de bactérias patogênicas, como o Clostridium botulinum, que possui uma taxa de 50% de mortalidade, segundo a OMS.
Bactérias patogênicas são um risco para os consumidores, ou para um cozinheiro, proprietário de restaurante ou fabricante. É fundamental entender e seguir os procedimentos adequados de segurança alimentar para proteger a si mesmo e aos outros contra esses microrganismos perigosos e as doenças transmitidas por eles. Neste post, veremos os fundamentos da segurança alimentar e daremos dicas práticas para garantir que os alimentos que você cozinha, come ou produz sejam seguros.
Inicialmente, é preciso identificar as possíveis bactérias patogênicas e os locais de contaminação dos alimentos. Usaremos como exemplo o Clostridium botulinum, devido à sua alta resistência aos fatores extrínsecos e intrínsecos, como temperatura, acidez, baixo teor de água e falta de oxigênio. Assim, sabemos que este microrganismo consegue contaminar o solo, prejudicando o cultivo e, logo, a qualidade da matéria-prima. Como podemos contornar essa situação?
O primeiro parâmetro que pode ser avaliado é a utilização de água limpa e segura, pois a água é uma fonte importante de contaminação dos alimentos. Portanto, é importante usar água limpa para preparar e lavar os alimentos, pois uma água contaminada pode degradar o solo.
O segundo parâmetro a ser ressaltado é a temperatura e a higiene. Respectivamente, aconselha-se cozinhar os alimentos a temperaturas seguras, para matar os microrganismos que podem causar doenças, e a lavar as mãos, pois são as principais fontes de contaminação dos alimentos. Portanto, lavá-las com frequência é fundamental para reduzir o risco de infecções alimentares.
Dessa forma, ao armazenar alimentos em conserva, podemos aplicar esses parâmetros, no caso do Clostridium botulinum, a temperatura de 80ºC durante 20 a 30 minutos, 85ºC durante 5 minutos ou 90ºC durante alguns segundos, de acordo com o artigo da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Econômica) pode destruir as toxinas produzidas pelo microrganismo.
Assim como a lavagem das mãos evita que outro meio patogênico contamine o alimento. Afinal, quando manipulamos alimentos com as mãos sujas de poeira, suor, óleos e bactérias, essa poluição pode ser transferida para os alimentos que estamos manuseando.
O terceiro parâmetro importante é a armazenagem. Os alimentos devem ser armazenados corretamente para evitar a proliferação de bactérias e outros microrganismos que podem causar doenças. Isso inclui mantê-los refrigerados ou congelados a temperaturas seguras, bem como armazená-los separadamente para evitar a contaminação cruzada.
No entanto, no caso do Clostridium botulinum, a armazenagem a vácuo pode facilitar sua proliferação, por isso é importante prestar atenção a esse tópico para não facilitar a vida da bactéria que se deseja eliminar do alimento.
A segurança alimentar é um tema de extrema importância, uma vez que está diretamente relacionada à saúde e bem-estar das pessoas. A contaminação dos alimentos por microrganismos patogênicos pode causar uma série de doenças graves, podendo levar até mesmo à morte.
Por isso, é fundamental seguir boas práticas de higiene desde a produção, armazenamento, transporte, até o consumo dos alimentos. Além disso, as regulamentações governamentais e as normas de segurança alimentar devem ser seguidas rigorosamente para garantir a qualidade e a segurança dos alimentos que chegam até a mesa do consumidor.
Assim, a adoção de medidas de segurança alimentar é essencial para minimizar os riscos de contaminação e garantir que os alimentos sejam seguros e saudáveis para o consumo.
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